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quarta-feira, 31 de março de 2010

Projecto: "À Roda dos Pintores"


A Sala de Apoio a Crianças e Jovens com Multideficiência de Queluz aspira ser um espaço aberto a todos os alunos da escola de forma a promover a tolerância e o respeito pela diferença, fazendo uso dos benefícios da democracia. Para tal neste momento está a desenvolver o projecto “À Roda dos Pintores”.
Neste projecto pretende-se apresentar aos alunos da EB 1 de Queluz mestres da pintura, nomeadamente da fase Expressionista, Cubista e Surrealista.
Cada artista apresentado tem o seu jeito e maneira pessoal de criar, que será experimentado pelos alunos, com uma história de vida que irá inspirar ou acrescentar profundidade à experiência.
Os aspectos importantes deste projecto serão a descoberta, a pesquisa a criatividade e a interajuda. O produto final consiste num benefício indirecto.
O pensamento independente será encorajado, ao mesmo tempo que a responsabilidade e a colaboração são ressaltadas.
Iniciámos este projecto com a apresentação do pintor Pollock aos alunos do 1º ano, turma A.
O pintor americano Jackson Pollock é conhecido pela sua experimentação nas técnicas de pintura e pelo seu estilo abstracto. Pollock queria que os seus quadros fossem diferentes da fotografia e experimentou o que ele chamou de “pintura-acção”, com o seu corpo inteiro envolvido no movimento. Às vezes, acrescentava outros elementos surpresa nas suas pinturas-acção, como as impressões das suas próprias mãos ou objectos pessoais.
A técnica de Pollock foi facilmente experimentada pelas crianças da sala e do 1ºA, ao salpicar tinta de pincéis para as telas.
















Dançoterapia: O Movimento Expressivo em Educação especial”

Na passada quinta-feira dia 25 de Março, realizou-se o workshop em “Dançoterapia: O Movimento Expressivo em Educação especial” com a Professora Dr.ª Carla Alma Siciliotti, acção promovida pelo 1º Ciclo em Motricidade Humana (ISEIT) em parceria com a Associação Nacional de Docentes de Educação Especial e a Associação Portuguesa de Psicomotricidade.

Introduziu-se a dança num tema – uma viagem. Uma viagem sem fim, por um caminho, onde há altos e baixos, há linhas rectas e curvas, há momentos, há vivências e há diferentes formas de interpretar a música através da expressão corporal.

Começamos por fazer um aquecimento, onde teríamos que estar disponíveis para essa viagem, pelo que começamos a “sacudir o pó” literalmente do nosso corpo, seguidamente em interacção, sacudindo o pó dos outros.

No contínuo dessa viagem, fizeram-se dois grupos, em que cada um actuava alternadamente, possibilitando a observação da dinâmica do grupo e as diferentes vibrações e modos de interpretar a música de cada elemento. Esta divisão assentou em dois temas, “a serenidade”, com movimentos leves, suaves, descontraídos, e a “impulsão”, com movimentos mais firmes, coesos, fortes e determinados.

Por conseguinte, formaram-se quatro grupos, os quais se situaram nos pólos de uma cruz imaginária. Primeiramente, um grupo, de cada vez, ia expressando a sua interpretação corporal da música, segundo o ritmo, a melodia. Depois, todos os grupos ao mesmo tempo, em que se verificava a harmonia dentro do caos, e a individualidade ao mesmo tempo da colectividade.

Pode-se experienciar como a relação com o corpo, a consciência e controlo sobre o mesmo, a interacção com o outro, o toque, por vezes não é fácil, exige de nós uma abertura e um à-vontade, uma familiaridade. Como se consegue? Como que desligando do mundo e centrando-nos na música, no ambiente por ela criado, na nossa energia corporal. Este exercício dá-nos um melhor entendimento sobre determinadas especificidades de alunos com Necessidades Educativas Especiais, de que forma trabalhar, de que forma interpretar, de que forma conduzir, de que forma experienciar a actividade corporal aliado à dança e à música, no sentido de fomentar uma maior consciencialização do “eu” e de toda a sua expressão.

A dançoterapia permite desenvolver diferentes áreas, desde a concentração/atenção, lateralidade, coordenação motora, memória, criatividade, agilidade, interpretação, sequencialidade, auto-controlo, entre outros.

E a viagem continua…mas agora ao contrário! Cada grupo tinha que interpretar corporalmente o oposto do ritmo da música. Quando os sons eram imponentes, rápidos, intensos, deveria a expressão cultural ser suave, e quando acontecia o contrário, a expressão deveria ser activa, enérgica, sentida. Posteriormente, experimentou-se a oscilação entre o movimento e a pausa.

Não se sabe a duração da viagem, não se sabe quando se vai chegar, não há uma meta pré-estabelecida. Sabe-se que se vai numa viagem sem retorno! Que o ponto de partida não é o mesmo que o ponto de chegada.

Introduziu-se o símbolo do infinito (∞ ), em passos sequenciados de oito tempos, aliado ao simbolismo de gestos introduzidos pela “maestra” e posteriormente outros introduzidos por cada um, e depois uma mescla de gestos dados pela professora e aqueles inventados por nós ao ritmo da música.

Por fim, a criatividade foi posta à prova, foram formados três grupos, que deveriam consoante cada música, fazer a interpretação da mesma, aproveitando uma sequência de passos já introduzidos anteriormente. Então surgiram três momentos: ambiente medieval e solene; ambiente militar e magnificente; e, por último, ambiente artístico e imponente.

No término do workshop, reflectiu-se sobre a abertura que há em relação às diferentes terapias em Portugal. Que não é muito comum, ainda, existir dançoterapia nas escolas e que neste tipo de intervenção não se pode estipular um prazo, pois depende da criança e da sua evolução, e não há uma meta a atingir, há ou investe-se, sobretudo, um processo de desenvolvimento e maturação. A título de exemplo, na Itália, a dançoterapia realiza-se na Escola e fomenta a Inclusão, dado que cada intervenção pode ser dada em pequeno grupo (4/5 elementos), na qual a criança com NEE está inserida num grupo de referência, onde desenvolve competências sociais, comportamentais, de linguagem e comunicação, de interrelação, entre outras.

A música e a dança são um universo tão vasto, que se pode tirar partido de diferentes maneiras… foi mais uma experiência enriquecedora! Esta viagem não acaba aqui…continua nas nossas vidas!

Olga Sá

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Carnaval

A Páscoa está quase a chegar mas não é tarde para relembrarmos o dia divertido que passámos quando festejámos o Carnaval.

Alguns alunos vieram mascarados a rigor em especial o Joel que nesse dia deu asas à sua imaginação e transformou-se numa verdadeira princesa.

Houve um desfile com todos os alunos da escola, música e por fim um delicioso bolo de chocolate oferecido pela terapeuta da fala, a Ana.

Este constituiu mais um momento de partilha e de confraternização nesta sala que é um verdadeiro PONTO De ENCONTRO.

Noticias da área da Natureza

As nossas plantas cresceram, cresceram e estão lindas!


Os Morangueiros já tem flores e o cheirinho a hortelã ea cidreira na sala e delicioso!



Temos também neste nosso cantinho uns simpáticos bichinhos, que são



O gracioso Canário
"Laranjinha", oferecido pela nossa amiga Ana Cristina e as tartarugas Bani e Flapi trazidas pela Carla.



Tarefas como aumentaram nesta área: cuidar das plantas, alimentar os bichinhos e ainda limpar as suas casas ...

O Joel anda agora especialmente atarefado! Mas a verdade é que todos adoramos brincar com as tartarugas e ouvir cantar o nosso Laranjinha!



Inclusão

Simplesmente espectacular este testemunho de vida!!!

Sem comentários...Há momentos na vida em que as imagens dizem muito mais que as palavras...este é um desses momentos!!

domingo, 28 de março de 2010

Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz": "A Escola que temos não serve"

Decorreu na manhã de dia 27 de Março a primeira sessão do Ciclo de Sábado: "Falando com quem faz..." no Norte, mais precisamente em Canelas, no Instituto Piaget.

Esta sessão contou com o Professor Jorge Barbosa como dinamizador e o tema "A Escola que temos não serve".

Numa manhã primaveril, não foram muitos os presentes mas como diz o ditado "poucos mas bons". Os presentes estavam bastante atentos e interessados, havendo uma partilha de experiências desde do primeiro momento.

Da sessão muito haveria a dizer, tanto pela pertinência do tema, bem como pela grande qualidade do orador, o Professor Jorge Barbosa.

Segundo o Professor Jorge Barbosa, numa altura em que tanto se questiona o papel do professor e da Escola, importa num primeiro momento referir que muitos que a criticam são "analistas" que na grande maioria dos casos pensam mal.

Importa referir, que é tão válido para o País rentibilizar a sua economia, mas se a Educação estiver mal poucos serão os avanços a esse nível.

Há muitas reformas a decorrer mas falta a mais importante, a da Educação. Uma reforma que seja organizada, sustentada, "com pés e cabeça".

O mais grave de tudo é haver algumas comparações, realizadas por pessoas que pensam "saber falar" e "saber pensar", da escola a uma empresa, onde lhes é permitido fazer rankings. Isto é inaceitável!!

Do ponto de vista do orador algo está mal quando os professores têm de fazer "quinhentas" reuniões, de onde não sai nada.

Um outro ponto muito importante é o Apoio, quem precisa de apoio não são as disciplinas, são os alunos. É importar rever o currículo de algumas disciplinas, são estas que necessitam de ajuda numa primeira instância para depois apoiarmos adequadamente as nossas crianças.

Um ponto crucial para a Escola, para o seu desenvolvimento é a organização da mesma. É irrealista uma Escola ter quase tantos coordenadores como professores, esquecendo-se o mais importante, o trabalho com os alunos. Desta forma a Escola, a sua organização, não é funcional

Quando os professores pedem mais autoridade, devem repensar o seu pedido, pois o mais importante é poderem ter mais autonomia. O prefixo das palavras é o mesmo, mas o significado é muito diferente.

Esta autoridade pode ser perversa, se aplicada sem "competência" pode resultar em ''vandalismo".

Acaba por ser preocupante a maneira como muitos professores vêm os alunos, a autoridade e o próprio conceito de Escola. Isto pode resultar em comportamentos desajustados.

Importa definir alguns pontos essenciais, de modo a termos uma escola mais funcional.

- A ideia de organização, da direcção de uma escola.

Não faz confusão ao orador poder ser o Ministério, ou outra entidade a escolher o Director. Mas, para isso era necessário termos uma escola funcional.

É necessário "abrir portas" para a comunidade, ser e criar meios apelativos para discutir assuntos pertinentes para a comunidade. As escolas têm de perceber que é preciso ouvir todos os elementos da comunidade.

- Centrar o processo ensino-aprendizagem no aluno e nas suas necessidades

Não se concebe uma escola que não trabalhe em torno do aluno. É essencial que o trabalho se centre nos alunos, nas suas necessidades, nos seus interesses.

- A Educação Especial

Segundo o Professor Jorge Barbosa, a Educação Especial não deveria estar organizada em departamentos; até porque existem departamentos com apenas um professor.

Deveria estar organizada em Equipas Educativas que solicitavam a necessidade de um docente de educação especial que respondesse às necessidades de determinado aluno.

''Vejo a Educação Especial, não como especial mas como Resposta Especifica do aluno."

Um professor pertence ao grupo, a uma unidade; pertence a uma equipa que deve ter em conta as necessidades dos alunos.

A referência de uma escola deve vir pela acreditação da Comunidade. A escola passa a ser de referência quando a comunidade assim o entende.

O orador fez uma breve referência à história da Educação Especial com exemplos concretos e de forma muito elucidativa. Afirmou ter existido um recuo nas políticas e nas práticas, esquecendo-se o mais importante: os alunos e as suas necessidades.

Quando questionado se esta é a escola é ideal para um aluno com multideficiência, o Professor Jorge Barbosa respondeu com uma outra questão:

"Será esta escola ideal para qualquer criança?"

É importante mudar todo o modelo organizacional da escola. Não apenas para estas crianças, Mas sim para todos, sem excepção. Todos os alunos são "educáveis" o processo para o fazer é que difere, respeitando as características de cada um.

O orador afirmou que é importante sermos sinceros com as pessoas/crianças que carecem de estratégias diferenciadas para responder às suas necessidades.

A escola é importante tanto a nível social como a nível formativo. "Toda a gente tem direito à Escola"

Há meninos que aprendem mal porque desprezam a sua educação, as suas capacidades. É fundamental olharmos e trabalharmos com cada criança nas suas áreas fortes.

É fundamental adequar um percurso educativo, de modo a superar as necessidades de cada criança. Esse processo educativo tem de organizado com base nas áreas fortes da criança e respeitando o seu ritmo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Workshop "Educação Parental"

A Ajuda de Mãe vai voltar a promover um Workshop dedicado à temática da Educação Parental.



Este Workshop destina-se a:

- Psicólogos, Assistentes Sociais, Enfermeiros, Educadores de Infância, Educadores Sociais, Animadores Sócio-Culturais, Pedagogos, Professores e todos os profissionais que desenvolvam a sua intervenção junto de famílias.

Tem como objectivos:

   - Reflectir sobre o papel dos profissionais no âmbito da Educação Parental;

   - Promover o aperfeiçoamento da prática profissional no desenvolvimento de programas de Educação Parental;

   - Promover a partilha de experiências profissionais.

Esta iniciativa irá decorrer no dia 12 de Abril de 2010 (2ª-feira), entre as 9H30M e as 17H00M nas instalações da Biblioteca do Hospital CUF Descobertas - Parque das Nações.

São aceites inscrições até 4ª-feira, dia 07 de Abril de 2010.

Ficha de inscrição:

As inscrições só serão validadas com pagamento (cheque ou vale correio).

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ainda o dia do pai

O dia do pai não se pode resumir a um post neste blog... Longe disso. Como foi referido no post já publicado, tudo começou com um convite aos pais para nos visitarem. Espojámos um coração para o placard e fizemos o bolo da caneca... aqui ficam mais testemunhos dessas actividades.


Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz": Norte

A Associação Nacional de Docentes de Educação Especial começa a crescer e com esse crescimento as actividades estão a "espalhar-se" por todo o País...

Depois do sucesso das três primeiras sessões esta Associação brinda as "gentes do Norte" com um Ciclo de Sábados: "Falando com quem faz..."

Aqui fica o programa do "Falando com quem faz..." NORTE

Programa para 2010

Data: 27/03/2010

Tema: A Escola que temos não serve

Dinamizador: Jorge Barbosa

Local: Instituto PIAGET
Escola Superior de Educação, Rua António Sérgio, Apartado 551
4410 - 269 Canelas VNG

Data: 24/04/2010

Tema: Alunos difíceis na sala de aula

Dinamizadoras: Helena Bilimória e Alcinda Almeida

Local: Casa do Professor
Av. Central 106-110, 4710-229 Braga

Data: 29/05/2010

Tema: Transição para a vida activa

Dinamizadoras: Maria de Belém e Alcinda Almeida

Local: FPCEUP

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto
Rua do Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-392 Porto

Data: 26/06/2010

Tema: Intervenção Precoce e envolvimento parental

Dinamizadoras: Filomena Sobral e Alexandra Figueiredo

Local: ESE Porto

Instituto Politécnico do Porto: Escola Superior de Educação
Rua Dr. Roberto Frias, 602 › 4200-465 Porto

Data: 23/10/2010

Tema: Ajudas Técnicas e Sistemas de Apoio à Comunicação

Dinamizadoras: Helena Fernandes e Helena Nunes

Local: Universidade Aveiro: Ciências da Educação
Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro

Data: 20/11/2010

Tema: Intervenção no Espectro de Autismo

Dinamizadora: Noémia Coleta

Local: Universidade Portucalense
R. Dr. António Bernardino de Almeida, 541 4200 072 - Porto

inscrições em:
http://proinclusao.com.sapo.pt/sabados.pdf

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia do Pai



O Dia do Pai, dedicado a São José, pai de Jesus é uma homenagem aos pais de todo o mundo. Em Portugal celebra-se a 19 de Março.
A origem desta homenagem aos pais terá ocorrido nos Estados Unidos quando Sonora Luise decidiu escolher um dia especial para homenagear o seu pai, William Smart, um vetereno da Guerra Civil que ficou viúvo quando a sua mulher deu à luz o seu sexto filho.
Na nossa sala também quisemos homenagear os “nossos pais”, para tal organizámos uma pequena surpresa.
Tudo começou com um convite aos pais para nos visitarem. Arregaçamos as mangas e deitámos mãos à obra.
Primeiro pintámos canecas para oferecermos aos pais, depois espojámos um coração para o placard e por fim chegou o grande dia, o Dia do Pai. Recebemos os ilustres convidados, os nossos pais (em alguns casos vieram as mães e o avô) na nossa sala.
Eles foram chegando devagarinho, um pouco tímidos até, mas logo se ambientaram e iniciaram cheios de confiança a confecção do bolo da caneca (condição sine qua non para levarem a caneca para casa).
Os bolos da caneca ficaram lindos!! Os pais ficaram aprovados como Doceiros de bolos e de MIMOS.
A simpática mãe do Luís ofereceu-nos um delicioso bolo de chocolate para partilharmos com todos os amiguinhos da nossa sala.

Obrigada papás, vocês fizeram a diferença neste dia…



Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz": "Unidades de Ensino Estrututrado - Autismo"

Realizou-se, sábado, dia 20 de Março, o 3º sábado Temático organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação especial. Esta sessão estava subordinada ao tema “Unidades de Ensino Estruturado-Autismo” e a oradora era a Dr.ª Ana Alves, que veio partilhar connosco as suas experiências.

Numa manhã chuvosa a sala foi enchendo, revelando, uma vez mais, a pertinência dos temas e a qualidade do Evento.

A oradora colocou algumas questões aos presentes, decorrentes das dúvidas existentes nas suas práticas.

- Que instrumento utilizar para avaliar o desenvolvimento?
- Como elaborar um programa educativo individual equilibrado?
- Que programa de intervenção seleccionar?
- Como promover a complementaridade da Intervenção?

Quanto ao avaliar o desenvolvimento realçou a importância de encontrar uma cheeklist para definirmos um perfil de desenvolvimento que nos forneça todos os dados para a elaboração do PEI. Este Instrumento deve ser de fácil acesso para todos os Intervenientes no processo educativo da criança/aluno.

Na perspectiva da oradora a técnica a utilizar numa sala de Ensino Estruturado poderá ser uma ''mistura” do TEACCH e do ABBA.

A organização de trabalho e da sala similar ao Método TEACCH e as técnicas de intervenção semelhantes ao método ABBA.

A oradora descreveu os vários Programas de intervenção para a população com Espectro de Autismo.

Chamou atenção para o necessidade de envolver, coordenar e dinamizar com todos os agentes educativos, bem como toda a comunidade.

Na lei surge que se deve “desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares…”, quando na realidade quem aplica e desenvolve essas metodologias é o docente de educação especial.

Deu a conhecer uma questão que tem surgido nas mais recentes investigações nos Estados Unidos. A questão é se "devemos ser tão inclusivos com as crianças com o espectro de Autismo?".

Mostrou algumas práticas e sugeriu que O ''Espaço de Reunião' pudesse ser utilizado na sala de aula, dessa forma as crianças realizariam o trabalho com os seus pares.

O grande desafio das Unidades deve ser “passarem” as competências adquiridas nesse espaço para os mais diversos contextos. Incluir rotinas praticadas dentro da sala e passá-las para o exterior.

Ficou ainda desafio para a ANDEE organizar formações acreditadas. Em resposta a este desafio surgiu a resposta, onde se referiu que a Associação está a tratar do processo de acreditação para realizar as formações.

A oradora, partilhou com todos os presentes um vídeo demonstrativo de práticas baseadas no programa STAR. Um vídeo muito bom, onde foi possível visualizar práticas muito úteis para quem trabalha numa Unidade com crianças autistas e mesmo para Pais e Famílias. O vídeo retrata a realidade Americana, onde um Técnico está com cada criança, realmente uma realidade muito diferente da nossa.

Fica o endereço onde poderão visualizar alguns vídeos. ou excertos, visualizados durante a sessão:


Esta foi uma sessão com partilha de opinões/experiências e muito diálogo.. O objectivo inicial da Associação foi mais uma vez alcançado com sucesso.

Durante a sessão foi referido  por alguns dos presentes, algumas dúvidas em relação à legislação mas utilizando as palavras do Dr. Mário Pereira durante o 1º Congresso Internacional “Ser Professor de Educação Especial”

"Não desistimos, porque as más políticas não são tão fortes como os bons sonhos''

De lembrar que não são as políticas que fazem as práticas, estas podem limitar-nos, mas temos de ser nós a ''dar a volta'' para conseguir alcançar o sucesso com as nossas crianças.

Os Jogos da Mimocas

Alia a educação e o entretenimento, aumenta a motivação para a aprendizagem e é adequado para todas as crianças. Contemplando itens essencialmente funcionais e adequados ao início da faixa etária a que se dirige (18 meses), introduz uma metodologia baseada no processamento e na memória visual: Introduz ainda a leitura como suporte visual da palavra oral para a promoção do desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva, e concretiza a metodologia utilizada pelas principais Associações e Fundações ligadas às perturbações do Desenvolvimento, nomeadamente no âmbito das diferentes características de processamento de informação, num ambiente interactivo multimédia.

O software em questão permite ainda promover, como efeito secundário, a motivação para tarefas de mesa que são consideradas exigentes e monótonas.

De uma maneira geral, "Os Jogos da Mimocas" podem ser utilizados em actividades pedagógicas que pretendem: desenvolver a compreensão semântica, através do aumento do vocabulário compreensivo e expressivo e da realização de classificações; desenvolver a leitura, através da discriminação e memorização visual; desenvolver a consciência corporal, através da orientação espacial e identificação sexual; desenvolver a discriminação auditiva, através da discriminação de sons familiares e diferenciados; desenvolver a memória visual, através da identificação e memorização visual de itens que podem eventualmente ser palavras; desenvolver o raciocínio sequencial, através da organização de ideias e compreensão de acontecimentos segundo a evolução no tempo; aumentar o léxico e promover o desenvolvimento da gramática através da utilização de verbos, elementos de ligação e pronomes pessoais na frase.

"Os Jogos da Mimocas" foram concebidos para serem utilizados no acompanhamento de crianças com necessidades educativas especiais, portadoras de Trissomia 21, podendo ser utilizados por todas as crianças até aos 6/7 anos de idade.

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Poesia


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Poesia.
A todos os que fazem a diferença e a festejam diariamente no nosso ponto de encontro dedicamos este poema.








Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.


Pablo Neruda





sexta-feira, 19 de março de 2010

Actividades

A Esfera Inclusiva - Associação para a Promoção do Desenvolvimento e Inclusão Social, com apoio da Câmara Municipal do Seixal promove no próximo mês de Março um encontro desportivo inclusivo para bebés, crianças e jovens com e sem necessidades especiais: "Desporto Adaptado na Primavera-2010".

O programa "Desporto Adaptado na Primavera" decorrerá no dia 28 de Março (Domingo) entre as 15h30 e as 18h30 com actividade aquáticas e natação adaptada na Piscina Municipal de Corroios.
A inscrição é GRATUITA e obrigatória. A coordenação é assegurada por Técnicos Superiores de Educação Especial e Reabilitação e participarão monitores estudantes universitários, com formação especializada, para dar apoio individualizado às crianças com necessidades especiais.
Estão convidados a participar neste Programa e a contribuir para a divulgação do mesmo. Podem ainda consultar o sitio da web:
http://necessidadesespeciais.blogs.sapo.pt/

Autismo e Perturbações no Desenvolvimento das Crianças - Palestra

Durante a noite de ontem, dia 18, decorreu uma palestra sobre o tema: Autismo e Perturbações no Desenvolvimento das Crianças. Esta palestra decorreu na Escola Secundária de Odivelas, com a organização do "Mundo Interior".

Como oradores estavam presentes o Dr. Nuno Lobo Antunes, a Escritora Ana Martins e um grupo de alunos do 12.º ano.

Devo confessar que foi com alguma surpresa e muita alegria que assisti a esta palestra numa sala cheia de pessoas ligadas à Educação Especial, Pais e Amigos que de algum modo estavam com "sede" de informação.

O grupo de alunos do 12º ano, começou a palestra com a apresentação do trabalho realizado durante a Área de Projecto. Da apresentação "saltou" a construção de brinquedos bastante apelativos e a construção de uma maqueta com espaços funcionais e adaptados às necessidades desta população.
Sensibilizaram para a diferença e para o respeito dessas diferenças, uma vez que "Diferentes somos Todos, nem melhores, nem piores".
Parabéns, continuem...pessoas e projectos destes fazem falta à nossa Sociedade...

De seguida foi a vez da Escritora Ana Martins, autora do livro: "Autista, quem...? Eu?", começar a sua prelecção. Trouxe até nós o seu testemunho de vida, procurando responder a algumas questões anteriormente lançadas pelos alunos.

Através do seu testemunho de vida revelou uma grande cumplicidade, amor, dedicação e entrega...Podia tentar encontrar muitas palavras para a descrever, mas chega uma...Demonstrou ser MÃE!!!

Chegou a vez do Dr. Nuno Lobo Antunes, conceituado neuropediatra, iniciar a sua prelecção.

Durante a sua prelecção foi notório o seu espírito de humor e o porquê de cativar tantas pessoas. Justificou o porquê de ser um "exemplo", se é que alguma vez alguém duvidou.

O Dr. Nuno Lobo Antunes "viajou pelo tempo" e trouxe-nos alguns exemplos, bem demonstrativos de características específicas de crianças/jovens com Asperger. Falou-nos sobre a diversidade existente neste tipo de Perturbações, comparando essa diversidade a uma constelação de estrelas, onde existem estrelas que brilham mais e outras que brilham menos. Assim são estas crianças, têm áreas muito fortes e áreas mais fracas. Cada criança é um caso e temos de ter em atenção quais os seus traços "mais acentuados".
Apesar da grande variabilidade de comportamentos e de características que estas crianças/jovens apresentam existe uma característica que "normalmente" é comum: as dificuldades na linguagem verbal e não verbal.
O olhar da criança para a mãe é fundamental, não havendo uma relação de cumplicidade entre ambos tudo se torna muito complicado.
Numa altura em que se fala tanto de Bullying, chamou atenção para este fenómeno nesta população em especial, uma vez que em muitas situações, as vítimas são crianças com Asperger.

O Dr. Nuno Lobo Antunes define os Asperger como "tão espertinhos para umas coisas e tão burrinhos para outras", uma expressão tantas vezes utilizada connosco o que revela bem que "diferentes, somos Todos!"

Para terminar, permitam-me a ousadia de fazer uma pequena adaptação ao poema de Rosa Lobato Faria, "Quem me quiser", lido pelos alunos do 12.º ano durante a palestra.

"Quem me quiser...", aceitará a pessoa autista tal como ela é...Respeitando o seu "eu", as suas diferenças...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz"

Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz": "Unidades de Ensino Estruturado - Autismo"



É já no próximo sábado, dia 20/03/2010, que o Ciclo de sábados da Associação Nacional de Docente de Educação Especial regressa.


O tema deste sábado é "Unidades de Ensino Estruturado - Autismo" e a Paula Alves a dinamizadora.


Depois do sucesso alcançado nos dois primeiros sábados, é com grande expectativa que aguardamos pelo próximo fim-de-semana.


As expectativas são altas, mas estou certo que as mesmas serão superadas, tanto pela pertinência do tema, como pela dinamizadora.


Aqui fica o endereço através do qual poderão fazer a vossa inscrição:


http://proinclusao.com.sapo.pt/sabados.pdf

segunda-feira, 15 de março de 2010

Provas de Aferição 2009/2010

PROVAS DE AFERIÇÃO

As provas de aferição, de Língua Portuguesa e de Matemática, para os 4º e 6º anos de escolaridade, realizam-se respectivamente nos dias 05 e 07 de Maio de 2010, pelas 10 horas.

Apresentamos aqui os pontos mais relevantes para os alunos com NEE:

Alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, sem currículo específico individual, ao abrigo do D.L. n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que apresentam alterações funcionais no âmbito da:

B – deficiência auditiva (de grau moderado, severo ou profundo)

C – deficiência motora

D – deficiência mental

E – deficiência visual (cegueira e baixa visão);

F – outras limitações significativas ao nível da actividade e da participação.

Os alunos que frequentam um currículo específico individual, ao abrigo do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, não realizam as provas de aferição, pelo que não são registados no ficheiro Excel / PAEB 2010.

35. Condições especiais para a prestação de provas

35.1. Desde que estejam asseguradas, nos estabelecimentos de ensino, as condições para a realização das provas de aferição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade do ensino básico de Língua Portuguesa e de Matemática por alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, estes realizam-nas e podem usufruir de condições especiais, sob proposta do professor titular da turma/director de turma e do docente de educação especial, desde que abrangidos por medidas educativas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, constantes do seu programa educativo individual, aprovado por deliberação do conselho pedagógico e homologado pelo Director da escola.

35.2. O docente de educação especial e o professor titular da turma/director de turma formalizam obrigatoriamente uma proposta de aplicação de condições especiais na realização das provas de aferição em impresso próprio (Modelo 04/JNE/PAEB). Esta proposta deve ser apresentada ao Director da escola para despacho de decisão, o qual é responsável pela homologação, ou não, das condições especiais propostas, competindo-lhe desencadear os mecanismos que entender necessários à sua aplicação no caso de decisão favorável.

35.3. A aplicação de qualquer condição especial na realização das provas de aferição só pode concretizar-se após a autorização expressa do encarregado de educação, o qual deve assinar obrigatoriamente o impresso referido no número anterior em último lugar.

35.4. No caso concreto de algum aluno com necessidades educativas especiais de carácter permanente não reunir condições para realizar as provas de aferição, o Director da escola é o responsável pela sua não realização, ouvido o conselho pedagógico, sob proposta do professor titular da turma/director de turma e do docente de educação especial, devendo comunicar essa impossibilidade à Presidência do JNE em impresso próprio (Modelo 03/JNE/PAEB), antes da realização das provas de aferição, devidamente fundamentada e com a autorização expressa do encarregado de educação do aluno. Estes alunos não devem ser registados no ficheiro Excel / PAEB 2010.

36. Provas de aferição

36.1. Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente realizam a mesma prova de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática elaborada a nível nacional. No caso de um aluno frequentar o 2.º ciclo com adequações no processo de matrícula, ao abrigo do n.º 3 do artigo 19.º do referido decreto-lei, deve realizar a(s) prova(s) de aferição na(s) disciplina(s) em que estiver matriculado no presente ano lectivo.

36.2. Os estabelecimentos de ensino devem requerer à Editorial do Ministério da Educação as provas de aferição transcritas para braille ou ampliadas, para alunos cegos ou com baixa visão.

36.3. As provas de aferição em versão ampliada (formato Arial 16, 24 e 32) ou em versão braille estão sujeitas a adaptações formais, ao nível das imagens ou da formulação dos itens, quando a sua leitura é dificultada pelas incapacidades funcionais decorrentes da deficiência visual do aluno. Sempre que necessário, os critérios de classificação das provas podem sofrer adaptações.

Estas provas são enviadas ao GAVE para efeitos de classificação.

36.4. Os alunos com baixa visão podem utilizar tecnologias de apoio (auxiliares técnicos) facilitadoras da leitura e da escrita, nomeadamente, lupa de mão, lupa TV, computador e candeeiro de luz fria. Sempre que se justifique condições especiais de iluminação, o aluno deve sentar-se no local mais apropriado da sala onde realiza a prova de aferição.

36.5. As provas de aferição dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente devem ser enviadas à U.A. de acordo com o estipulado no ponto 24.1.7.

37. Duração da prova de aferição / tolerância para além do tempo regulamentar

37.1. Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente podem usufruir de uma tolerância de tempo para além da duração regulamentar das provas de aferição, de acordo com as adequações no processo de avaliação, constantes do seu programa educativo individual.

Esta tolerância de tempo deve ser gerida de acordo com a especificidade de cada caso, respeitando o grau de fadiga do aluno e tendo em conta a duração regulamentar de cada parte das provas de aferição.

É permitido que o aluno usufrua, em cada uma das partes das provas de aferição, de um período de tolerância de tempo previamente homologado pelo Director da Escola. Nesta situação, o aluno realiza as provas de aferição em sala à parte, sendo acompanhado por dois professores aplicadores ou pelo docente de educação especial e por um professor aplicador. Neste caso, é obrigatório que o aluno goze o intervalo estipulado para o seu nível de ensino, mesmo que seja desencontrado dos restantes alunos. Após o intervalo, o aluno não pode retomar a primeira parte da prova de aferição, devendo iniciar a segunda parte como os outros alunos.

37.2. Qualquer tolerância para além do tempo regulamentar destina-se apenas ao aluno e é permitido que entregue a prova de aferição logo que a termine, mesmo que não precise de utilizar toda a tolerância concedida.

38. Distribuição dos alunos com necessidades educativas especiais pelas salas

38.1. Os alunos a quem tenham sido autorizadas condições especiais para a realização das provas de aferição devem realizá-las juntamente com os outros alunos.

38.2. Quando absolutamente necessário, o aluno com necessidades educativas especiais pode realizar as provas de aferição numa sala à parte, separado dos restantes alunos, permitindo:

• a tolerância de tempo nas duas partes das provas de aferição;

• a utilização de tecnologias de apoio;

• o fácil acesso por parte do aluno com dificuldades de locomoção ou que exija equipamento ergonómico;

• a presença de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa;

• o acompanhamento de um docente de educação especial que auxilie o aluno no manuseamento do equipamento específico;

• a leitura do enunciado da prova por um docente, sempre que o aluno apresente alterações funcionais no desempenho desta actividade;

• que um docente registe, no enunciado da prova, as respostas que o aluno ditar, sempre que o mesmo esteja impossibilitado de escrever.

Nesta situação – sala à parte – o aluno é acompanhado por um professor aplicador e pelo docente de educação especial ou, na impossibilidade da presença deste, por dois professores aplicadores.

38.3. É permitida a presença de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP) durante a realização das provas de aferição por alunos com deficiência auditiva de grau severo ou profundo que frequentem escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos, para transmitir em LGP, quer as orientações que são comunicadas aos restantes alunos, quer o enunciado das provas de aferição apresentado em texto escrito.

Estes alunos têm de realizar as provas de aferição em sala à parte, acompanhados por dois professores aplicadores e o intérprete de LGP. Se for apenas um aluno é suficiente a presença de um professor aplicador e do intérprete de LGP.

39. Utilização de dicionário

Os alunos com deficiência auditiva de grau severo ou profundo podem consultar o dicionário de Língua Portuguesa durante a realização das provas de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática.

40. Papel de prova

40.1. Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente realizam as suas provas de aferição no próprio enunciado.

40.2. Os alunos com necessidades educativas especiais devidas a deficiência visual e motora realizam as provas de aferição no papel que se mostre mais adequado à escrita do aluno ou em computador.

40.2.1. Sempre que a prova de aferição não seja realizada no enunciado da prova, as respostas dadas pelo aluno devem ser transcritas para o respectivo enunciado por um docente, imediatamente após a realização da mesma, na presença do aluno (n.º 40.3).

40.2.2. O aluno pode ditar as respostas das provas de aferição a um docente que não seja da disciplina, quando estiver completamente impossibilitado de escrever. As respostas do aluno devem ser registadas no enunciado normalizado (n.º 38.2).

40.2.3. No caso das provas de aferição em braille realizadas por alunos cegos, a descodificação da prova é efectuada, na presença do aluno, por um docente de educação especial, imediatamente após a realização da mesma, sendo as respostas registadas no enunciado a negro que acompanha a prova em braille (n.º 40.3).

40.2.4. As provas de aferição manuscritas pelos alunos que apresentem uma grafia pouco legível em consequência das suas incapacidades, como por exemplo, deficiências motoras graves, motricidade fina limitada e disgrafias graves, podem ser reescritas por um docente num enunciado limpo (n.º 40.3).

40.3 Nas situações mencionadas em 40.2.1, 40.2.3 e 40.2.4 a transcrição das respostas dadas pelo aluno para o enunciado que segue para classificação, é sempre efectuada imediatamente após a finalização da prova, sempre na presença do aluno e de outro docente do secretariado das provas de aferição, respeitando na íntegra o que o aluno escreveu.

Apenas seguem para classificação os enunciados com o registo das respostas dos alunos, devendo ficar devidamente guardados no estabelecimento de ensino as provas realizadas pelo aluno.

Este post não dispensa a consulta da NORMA / PAEB / Março de 2010, disponível em: